terça-feira, 27 de maio de 2008

Jogos Universitários 2


"Dorothy seguia pela estrada de tijolos amarelos..." (O mágico de Oz)
Acho que eu sei de onde vieram os tijolos, depois de uns pacotes desses, todo mundo chega ao mundo de Oz. (ou da prisão de Oz, nunca se sabe)

Jogos Universitários

4 dias enchendo a cara.
Acordava e ja abria uma cerveja
ia dormir bebendo.
No último dia comeu uma coxinha na venda...
Passou mal.
"Coxinha FDP!"
E foi beber mais.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Yellow Submarine

Foi para o banheiro, abriu a tampa e la estava, submarino...
"Filhadaputa!"
Ficou com a duvida na cabeça, que tipo de pessoa deixa um presente assim?
Deu descarga e nem usou o banheiro, perdeu a vontade.
Voltou para o computador e no I-tunes tocava:
"We all live in a yellow submarine
We all live in a yellow submarine..."
Resolveu não escutar mais musica pelo resto do dia

quinta-feira, 15 de maio de 2008

mundanças

Quem leu o post O Começo pode ficar sussegado pois essa fase de fazer NADA já passou. Hoje tenho tanta coisa pra fazer que olho esse calendário umas 477 vezes por dia e não sei qual animal está no mês de maio. As coisas mudam rapidamente. Agora já conheço as pessoas, sei das fofocas, fofoco também. Bom, não é surpresa alguma, eu sempre digo que meu conhecimento e minha memória são ótimos para coisas fúteis!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Contos de uma vida urbana I

Quem vive em São Paulo city e depende do metrô/trem provavelmente conhece a Ponte Orca. Trata-se de um ônibus gratuito que liga certas estações de trem às estações de metrô.
Todo dia costumo pegar na Barra Funda para me livrar de duas baldeações a caminho da Paulista. Têm dias que não consigo, pois funciona somente até as 20h. Certo dia fiquei em dúvida porque eram quase oito horas, mas decidi tentar a sorte.
A fila estava grande, o ônibus encheu. Talvez seja mania de paulista apressado sentar nos bancos próximos a saída, para agilizar o embarque/desembarque.
Sentei a lado de uma mulher que comendo pipoca, daquelas que vem com bacon. Azar o meu, certo? Aguentar o caminho todo aquele cheiro nojento de bacon. Nojento quando a gente está sem fome alguma. Nojento porque a situação ficou nojenta.
O saquinho de pipoca chegava ao fim quando a mulher se desesperou e comeu com muita voracidade até a última migalha.
Como se não bastasse, começou a lamber os dedos fazendo barulhos desagradabilíssimos. Comecei a imaginar os caminhos que a mão dela deve ter passado: trabalho, haste do metro, catraca do metro, dinheiro, boca. Muito higiênico.
Como se não bastasse (2), ela partiu pra limpeza dos dentes com o dedo indicador, que já havia sido lambido anteriormente. E a limpeza durou bastante tempo. Até as sobrinhas do dente foram engolidas (ainda bem, vai que ela decide tirar do dente e jogar no chão).
O cúmulo foi que logo após limpar os dentes, ela começou a limpeza do salão. SIM! Meteu o mesmo dedão indicador no nariz e tirou váriaaaas catotas fazendo bolinha e jogando ao vento. Nojentíssmo. Pena que não chegou a fim.
Depois de limpar o nariz, digo e repito: com o mesmo dedo, ela voltou a limpar os dentes.
Foram os meus 15 minutos mais longos dentro de uma Ponte Orca. Escolhi mal.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

No Trânsito

Depois do caso do metrô, fui trabalhar de carro.
Duas horas depois, parado no mesmo lugar, e ha 15 minutos ouvindo o vendedor de suflair negociando o preço do chocolate com um caminhoneiro, senti saudades do apito que avisa que as portas vão fechar.


Alias, suflair é o produto mais negociavel do mundo.

-3 por 10, tudo bem vai 4 por 10!
-5 por 10 e eu só faturo 50 centavos, pode ser?
-Faço 3 por 5 só pra você então! (agora os 50 centavos de lucro não existem mais e o vendedor está pagando para o caminhoneiro levar o chocolate)
-olha la, 4 por 5 e todo mundo sai ganhando! (não sei o que o vendedor vai ganhar, talvez uma amizade nova)
-4 por 4,50, fechou? (Esse quer namoro sério, só pode ser)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

No Metrô

"Próxima estação, Paraíso" (diga-se de passagem de paraíso so o nome mesmo)
A porta abriu. Entrou mais gente que o vagão comportaria. Depois entrou mais.
Aquele aperto, empurra, empurra, mulher grávida.
"Olha a mulher grávida passando, cuidado!"
Sempre tem uma mulher grávida no meio né, talvez naquele amasso de gente o bebe saia mais facil.
Mais empurra, empurra. A porta não fecha.
Pra fechar um senhor toma distancia e pula com tudo terminando de amarrotar as pessoas la dentro.
"O gente, calmae! cuidado!"
"Não precisa empurrar!"
"Ai ai. Hunf!" (odeio gente que bufa, acha que um grunhido resolve a situaçao)
As pessoas mantem uma comunicação sem sentido, os que estao sendo empurrados falam pro alto, pra todos ouvirem, mas nunca olha diretamente para a pessoa que empurra. E este, o "empurrador" finge que não é com ele, ou culpa a pessoa de tras com os olhos.
Fico quieto, na minha, amassado e amassando...
A porta fecha e o trem parte.
Aí o comentario escapa, as pessoas nunca conseguem guardar essas coisas, tem sempre que revelar ao mundo.

"Ta cheio né"

Não, ta vazio, ta todo mundo apertado por que em dias de frio a gente gosta de ir trabalhar de conchinha.